Museu dos Emboabas
Caeté - MG
2021
PAISAGEM E O OLHAR HISTÓRICO
O museu tem como proposta um olhar não apenas contemplativo, mas também educativo. Para isso, criamos uma janela pontual que emoldura a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso. Essa janela funciona como um quadro exibido no museu, onde ao seu lado tem-se uma nota com a história e informações sobre a paisagem. Já no terraço do museu é criado um grande mirante, onde é proposto uma chapa metálica dobrada seguindo as bordas do parapeito; gravado no metal está o memorial da cidade, onde os visitantes poderão ler sobre a paisagem que observam, como o desenvolvimento da territorialização e a Serra da Piedade.
DIÁLOGO COM O PATRIMÔNIO CULTURAL
O terreno para construção do museu está localizado no núcleo histórico de Caeté, onde as edificações conservam o traçado urbano colonial com a testada rente ao passeio, característica que esta proposta para o Museu das Emboabas decidiu perpetuar. O novo edifício não pretende competir com as outras edificações em relação à altimetria, logo o museu não se sobressai em relação à altura das edificações circunvizinhas, como por exemplo o patrimônio ocupado pela Polícia Militar.
Como o Museu dos Emboabas se apresenta no espaço de forma a considerar o entorno e o patrimônio cultural da região, a ênfase da arquitetura se dá pela configuração formal estratégica que induz o transeunte para o seu núcleo. E embora não exagerada, a parte mais alta da edificação está na esquina, onde desponta de diferentes ângulos do centro histórico, compondo de forma eficaz e robusta com a paisagem histórica como integrante contemporâneo da paisagem.
No que diz respeito ao circuito arquitetônico da Praça Dr. João Pinheiro, o museu é tido como o último integrante das diferentes arquiteturas que marcaram época desde o início da territorialização de Caeté. Como não buscamos dar finalidade ao circuito de forma brusca e pontual, foi tomado como partido a ideia do mirante como percurso final do museu que, de certa forma, contempla o circuito arquitetônico para além do núcleo histórico. Esteticamente, buscou-se reinterpretar a materialidade e certas características do barroco a partir de técnica e linguagem contemporânea.
Concurso Museu dos Emboabas
equipe:
Arq. André Bihuna, Arq.ª Mariana Gusmão, Arq.ª Gabriela de Lima, Arq. Miguel Pereira, Arq.ª Rafaela Sampaio
O museu tem como proposta um olhar não apenas contemplativo, mas também educativo. Para isso, criamos uma janela pontual que emoldura a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso. Essa janela funciona como um quadro exibido no museu, onde ao seu lado tem-se uma nota com a história e informações sobre a paisagem. Já no terraço do museu é criado um grande mirante, onde é proposto uma chapa metálica dobrada seguindo as bordas do parapeito; gravado no metal está o memorial da cidade, onde os visitantes poderão ler sobre a paisagem que observam, como o desenvolvimento da territorialização e a Serra da Piedade.
DIÁLOGO COM O PATRIMÔNIO CULTURAL
O terreno para construção do museu está localizado no núcleo histórico de Caeté, onde as edificações conservam o traçado urbano colonial com a testada rente ao passeio, característica que esta proposta para o Museu das Emboabas decidiu perpetuar. O novo edifício não pretende competir com as outras edificações em relação à altimetria, logo o museu não se sobressai em relação à altura das edificações circunvizinhas, como por exemplo o patrimônio ocupado pela Polícia Militar.
Como o Museu dos Emboabas se apresenta no espaço de forma a considerar o entorno e o patrimônio cultural da região, a ênfase da arquitetura se dá pela configuração formal estratégica que induz o transeunte para o seu núcleo. E embora não exagerada, a parte mais alta da edificação está na esquina, onde desponta de diferentes ângulos do centro histórico, compondo de forma eficaz e robusta com a paisagem histórica como integrante contemporâneo da paisagem.
No que diz respeito ao circuito arquitetônico da Praça Dr. João Pinheiro, o museu é tido como o último integrante das diferentes arquiteturas que marcaram época desde o início da territorialização de Caeté. Como não buscamos dar finalidade ao circuito de forma brusca e pontual, foi tomado como partido a ideia do mirante como percurso final do museu que, de certa forma, contempla o circuito arquitetônico para além do núcleo histórico. Esteticamente, buscou-se reinterpretar a materialidade e certas características do barroco a partir de técnica e linguagem contemporânea.
Concurso Museu dos Emboabas
equipe:
Arq. André Bihuna, Arq.ª Mariana Gusmão, Arq.ª Gabriela de Lima, Arq. Miguel Pereira, Arq.ª Rafaela Sampaio