Memorial Covid-19 - Fiocruz
Rio de Janeiro - RJ
2024
Entendendo que a pandemia foi um processo contínuo, procuramos ir além de um objeto estático, criando uma arquitetura que instigasse o movimento das pessoas e criasse uma experiência sensorial e emocional.
A nossa narrativa espacial começa na praça de acesso, onde os visitantes são recebidos por uma vegetação exuberante. Ao entrar no memorial, somos conduzidos por um túnel sóbrio, que aos poucos vai se estreitando, nos direcionando à introspecção. Em seguida, numa transição fluida, o ambiente vai ganhando claridade, até visualizarmos um painel artístico que homenageia a ciência: chegamos à fase de esperança e renovação.
Ao final do percurso, o visitante encontra um espaço amplo, marcado por um espelho d'água circular que reflete a paisagem ao redor. Um espaço que convida à contemplação, talvez para refletir sobre os ciclos naturais da vida, acompanhando o movimento circular dessa trajetória espacial.
A proposta é simples, porém não simplista, à medida que transmite o significado da pandemia de maneira sóbria e respeitosa.
Ela também se conecta com o terreno ao se apropriar das diferenças de níveis existentes, ao respeitar as árvores presentes e ao trazer o corpo d’água (antes lago e agora espelho d’água) para o centro da proposta.
Nossa arquitetura é materializada em concreto e marcada pela manipulação de luz, sombra e reflexo, e pela exploração dos contrastes entre subir e descer, estreitar e abrir, silêncio e som.
O objetivo é criar uma experiência multissensorial que ressoe com os visitantes, convidando-os a refletir não apenas sobre a pandemia em si, mas também sobre a resiliência e a esperança que emergem mesmo nos momentos mais sombrios.
Concurso Público Nacional de Arquitetura e Paisagismo para o Memorial Covid 19 Fiocruz
equipe:
Arq. André Bihuna, Arqª Mariana Gusmão, Arq. Caio Fernandes
consultores:
Engº. José Carlos Gomes Filho e Engº. Cladilson Nardino
estagiário:
Guilherme Pinheiro
A nossa narrativa espacial começa na praça de acesso, onde os visitantes são recebidos por uma vegetação exuberante. Ao entrar no memorial, somos conduzidos por um túnel sóbrio, que aos poucos vai se estreitando, nos direcionando à introspecção. Em seguida, numa transição fluida, o ambiente vai ganhando claridade, até visualizarmos um painel artístico que homenageia a ciência: chegamos à fase de esperança e renovação.
Ao final do percurso, o visitante encontra um espaço amplo, marcado por um espelho d'água circular que reflete a paisagem ao redor. Um espaço que convida à contemplação, talvez para refletir sobre os ciclos naturais da vida, acompanhando o movimento circular dessa trajetória espacial.
A proposta é simples, porém não simplista, à medida que transmite o significado da pandemia de maneira sóbria e respeitosa.
Ela também se conecta com o terreno ao se apropriar das diferenças de níveis existentes, ao respeitar as árvores presentes e ao trazer o corpo d’água (antes lago e agora espelho d’água) para o centro da proposta.
Nossa arquitetura é materializada em concreto e marcada pela manipulação de luz, sombra e reflexo, e pela exploração dos contrastes entre subir e descer, estreitar e abrir, silêncio e som.
O objetivo é criar uma experiência multissensorial que ressoe com os visitantes, convidando-os a refletir não apenas sobre a pandemia em si, mas também sobre a resiliência e a esperança que emergem mesmo nos momentos mais sombrios.
Concurso Público Nacional de Arquitetura e Paisagismo para o Memorial Covid 19 Fiocruz
equipe:
Arq. André Bihuna, Arqª Mariana Gusmão, Arq. Caio Fernandes
consultores:
Engº. José Carlos Gomes Filho e Engº. Cladilson Nardino
estagiário:
Guilherme Pinheiro