O arranjo da contradição entre agregar e distribuir, entre esparramar os elementos arquitetônicos no terreno sem perder a ligação entre eles, principalmente na intenção de organizar e priorizar a distribuição dos fluxos de maneira hierárquica e organizada.

Usando da estratégia de distribuição dos volumes para subdivisão dos programas em suas devidas áreas de compatibilidade, aproximando usos comuns e possibilitando o uso simultâneo às diversas ações da Liga. Aproximações nos equipamentos de esporte, empreendedorismo/educação e cultura canalizam força aos espaços de compartilhamento e criam possibilidades de novas ocupações. A qualificação dos espaços anda junto com os programas e ações de qualidade oferecidos no Educandário e estabelecer esse alinhamento foi norte para a produção dos espaços e das estratégias do complexo arquitetônico. 

A topografia do terreno foi absorvida como partido para a implantação do programa. A distribuição de volumes em torno de um percurso horizontal de cheios e vazios, estabeleceu um forte eixo estruturante entre o campo de futebol e o interior do complexo. A transposição vertical sempre tratada como possibilidade rica de espacialidade, construção constante de planos de transição e amplitude.

*Menção Honrosa - Concurso Público Nacional Complexo Cultural, Social e Esportivo da Liga Solidária

Pagus Arquitetura + Algum Estúdio + Baraúna Soluções Estruturais

equipe:
Arq. André Bihuna, Arqª Mariana Gusmão, Arq. Juliano Monteiro, Arqª Mayara Vieira de Souza, Engº. José Carlos Gomes Filho e Engº. Cladilson Nardino

estagiários:
Maria Eugênia Almeida Ricardo, Leonardo Costa Monte Junior, Giulia W. Favaro e Gustavo S. Petrelli